4 comportamentos prejudiciais no ambiente de trabalho

Hoje vamos falar sobre 4 comportamentos prejudiciais no ambiente de trabalho, notadamente sobre aqueles comportamentos que prejudicam principalmente a ambientação de novos funcionários. Há estudos que indicam que profissionais da geração Y trocarão de emprego muitas vezes durante a vida, ou seja, se você ainda não se deparou no trabalho com essa situação é bom ler a respeito pois, provavelmente, pelo menos um deles você pode acabar vivenciando (ou sofrendo!).

  • Negligência de informações

Para um novo profissional ou mesmo em uma mudança de área dentro da mesma empresa, aprender sobre os processos e o negócio da sua nova área de atuação é um desafio a ser enfrentado no início. Como diminuir esse tempo de adaptação e conseguir um aprendizado mais rápido? Ler manuais e documentos, uma opção interessante, mas que pode ser demorada e não apresentar alguns detalhes que apenas a experiência do dia-a-dia pode proporcionar; treinamento é uma boa opção, mas nem sempre viável; uma opção mais viável e também aliada a uma visão prática do dia-a-dia é um bate-papo com os novos e experientes colegas da área. Uma ótima opção (mas infelizmente, nem sempre).  E porque não? A negligência de informações! Muitas vezes por medo e por falsos argumentos do tipo: “estou muito ocupado agora!” algumas pessoas não passam informações necessárias ou dificultam elas. Comportamento pouco profissional e trabalho em grupo inexistente.

  • “Gelo”

Um ponto importante no começo de um novo profissional é o seu entrosamento com seus novos colegas de trabalho. Seja por meio de conversas informais e de corredor, almoços e atividades fora do ambiente de trabalho, todos acabam contribuindo para que o profissional passe a sentir como parte da “turma”. O entrosamento (vida pessoal) acaba por facilitar as relações profissionais entre os colaboradores. Porém, nem sempre todos se mostram abertos a recepção do novo. Cara fechada, relacionamento direcionado para o estritamente profissional são utilizados por alguns e atrapalham a ambientação dos novos.

  • Não aceitar opiniões divergentes

Alguns dos pontos positivos para contratação de novos profissionais e justificativa do turnover são a promoção do espírito questionador e o surgimento de novas ideias e opiniões. Encaradas como boas para alguns, mas não todos. Alguns profissionais tendem a refutar novas opiniões e ideias por costume, medo da mudança ou mesmo para continuarem a ser reconhecidos como o “único” que conhece um determinado assunto. Comportamento individualista e que pode desencorajar o crescimento da equipe e da própria organização.

  • Questionamento da capacidade

Outro comportamento prejudicial: a desvalorização da capacidade do novo profissional. Algumas pessoas podem usar esse comportamento por medo de perderem os seus empregos, posição ou mesmo poder. Argumentos do tipo: “aqui não é bem assim”, “você realmente fazia isso na sua empresa?”, ou “você ainda tem muito que aprender aqui” são de comum utilização desses profissionais.

Esses comportamentos podem desestimular de alguma forma o novo colaborador. Mas antes de sair criticando a empresa ou se sentir injustiçado ou mesmo perseguido é importante entender que o profissional que age dessa maneira não representará a maneira de agir de toda a empresa. Perseverança e o trabalho bem feito do dia-a-dia aliados ao tempo, que é o senhor da razão, tendem a resolver a situação e mostrar aqueles que estão apenas preocupados com os resultados e o crescimento da organização.

O futuro dos games

pokemon-goRecentemente o CEO da Konami, Hideki Hayakawa, afirmou em uma entrevista que o futuro dos games estará nos jogos de celular.  Em paralelo a isso vemos famosas produtoras de jogos, principalmente do Oriente, com cada vez menos títulos. Estamos vivendo uma crise no mundo dos games ou uma mudança de mercado?

Na minha opinião trata-se de uma mudança do mercado de games. Segundo relatório da Global Games até 2017,  60% do faturamento da indústria será obtido pelos jogos lançados para o celular. Provavelmente esse faturamento não será de grandes produções. Em 2014, a lista top 5 de games mais baixados para o Android no Brasil era composta por jogos simples como: Pou e My Talking Tom.

O que todos esses indicadores podem estar nos dizendo? Para mim, duas coisas: a portabilidade dos games para a plataforma móvel dos celulares e tablets bem como uma descentralização da indústria de games, antes formada por gigantes, mas agora também por várias pequenas e médias empresas. Em relação a portabilidade empresas como a Sega, Capcom e Konami já parecem concentrar a maior parte dos seus esforços em games para a plataforma móvel. A Nintendo, por sua vez, dizem estar trabalhando em um plataforma própria de games, e anunciou recentemente com um grande estardalhaço o jogo Pokemon GO que, pelo menos no vídeo promocional, promete uma revolução quanto a uso da realidade virtual em jogos para celulares. Em relação a descentralização da indústria acho que apenas o tempo dirá se será boa por promover maior diversidade e originalidade ou ruim por produção de muitos jogos, mas com a maioria de qualidade duvidosa.

Com tudo isso os videogames do futuro sairão de nossas salas e quartos para estarem em nossos bolsos? O que vocês acham? Comentem!

Abraços e aqui o link do vídeo promocional do jogo Pokemon GO, para quem ficou curioso e ainda não viu.

Fontes:

http://www.mobilegamer.com.br/2015/05/konami-o-futuro-dos-games-esta-nos-jogos-de-celular.html

http://www.arnolds.com.br/crise-da-nintendo-e-das-produtoras-de-games-japonesas/

http://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/58852-celulares-industria-games-chegar-us-100-bilhoes-2017.htm

http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2014/12/jogos-simples-sao-os-mais-baixados-para-celular-no-brasil-em-2014-veja.html

http://www.engadget.com/2015/09/10/pokemon-go-android-ios-niantic/

O começo do fim de uma Internet livre no Brasil?

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Lembra de nosso post Concorrência desleal? Não demorou muito e já conseguiram de alguma forma tributar o Netflix. E não só Netflix a lei aprovada nessa semana também impacta outros serviços. E a Internet vai se tornando cada dia menos livre.

O projeto de lei 366/2013, aprovada pela Câmara, estende a cobrança do ISS a setores ainda não tributados. Abaixo o destaque para alguns trechos da lei que nos permite ter uma ideia do impacto que a lei trará para os usuários, desenvolvedores e startups:

1.03 – Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos, sistemas de informação, entre outros formatos, ou congêneres.

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres.

1.09 – Disponibilização de aplicativos em página eletrônica.

1.10 – Disponibilização de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto em páginas eletrônicas, exceto no caso de jornais, livros e periódicos.

Para quem ainda está tentando compreender o impacto disso eis alguns exemplos de serviços afetados: (Item 1.03) WordPress, serviços de hospedagem, OneDrive, Dropbox, iCloud, Google Drive, iTunes, Amazon; (Item 1.04) Desenvolvedores e startups de apps; (Item 1.05) Steam, PSN, Xbox Live, Google Play, Windows Store, Apple Store; (Item 1.10) Flickr, Spotify, Netflix, Evernote. Apenas isso…. 

Por enquanto, as postagens aqui no Blog e nossas postagens nas mídias sociais ainda não estarão tributadas. Por enquanto…

Fontes:

http://goo.gl/GACIJ3

https://goo.gl/GxgY2n